INFORMAÇÃO....PARCEIROS SEXUAIS..
Casais costumam se
infectar pelas mesmas doenças, principalmente quando não usam
preservativos no ato sexual. Os casais de homens, ao contrário dos
casais heterossexuais, nem sempre precisam ser tratados a partir do
diagnóstico de uma Doença Sexualmente Transmissível num deles.
É comum ao final da
consulta agente geralmente pergunta: "E o que o meu parceiro deve tomar?".
Então por isso escrevo esse post, para tentar explicar um pouco o que
precisa ser realmente feito.
1) O uso de preservativos pode evitar que essa pergunta seja feita. Então evite o máximo possível abandonar o uso do mesmo.
2) Muitas infecções
urinárias, e na próstata, são adquiridas pelo fato do pênis ser
introduzido numa região contaminada, como é o caso da região ânus/ reto.
E nesse caso, não devemos prescrever nada para o parceiro, pois o
normal é que essas regiões sejam repletas de bactérias mesmo.
3) Candidíase não
necessariamente é transmitida a você pelo seu parceiro sexual, mas como
se propaga pelo sexo, geralmente é sugerido um tratamento com
comprimidos para ele também. Ele pode estar ou ter sido contaminado por
você e não tratando-o, você pode adquirir a infeção de novo ao retomar a
vida sexual com ele.
4) Infecções adquiridas
pelo sexo oral normalmente são causadas por agentes infecciosos que se
encontram na cavidade oral e na garganta do seu parceiro, então é
recomendável que ele procure um otorrinolaringologista para receber
tratamento específico. Nesse caso não é recomendável que ele faça uso
apenas, do mesmo medicamento que você recebeu.
5) Doenças como Sífilis,
Herpes, Hepatite B, HIV, são transmissíveis pelo ato sexual e por isso,
os parceiros devem ser orientados a passarem por uma avaliação
específica. Isso deve ser feito, independentemente do fato do casal usar
ou não preservativos no ato sexual.
6) As verrugas genitais,
os condilomas, muitas vezes causadas pelo vírus HPV (Human Papiloma
Virus), quando presentes em você também devem ser descartadas no seu
parceiro. Ele precisa passar por uma avaliação médica.
E fica a dica: sugiro
que caso você passe por uma das situações acima, ou situações
semelhantes, indague sempre ao seu urologista, se há ou não necessidade
do tratamento conjunto de vocês dois.
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