Sentado
na confortável poltrona daquele quarto de hotel, Eduardo esperava.
Tinha chegado à Capital na noite anterior, à serviço de sua Empresa.
Tivera um dia de trabalho estafante, mas bastante produtivo, animado
pelo entusiasmo do encontro que teria à noite. Conhecera Marco Antônio
por mero acaso, num "chat" da Internet. Após teclarem durante alguns
minutos, sentiram forte afinidade um pelo outro. Daí para uma troca
intensa de e-mails, foi um passo, de tal forma que em pouco tempo,
consideravam-se velhos amigos, cada um sabendo sobre a vida e a
sexualidade do outro muito mais do que seria possível confessar aos
parentes e amigos mais íntimos. Eduardo já conhecia o rapaz. Havia
recebido, num dos e-mails, uma foto, em que Marco podia ser visto à
beira de uma piscina natural, vestindo apenas uma sunga branca, bastante
sumária. E Edu lembrava-se muito bem de como seu sexo reagira
instantaneamente, ante aquela visão. Marco era um moreno bronzeado, alto
e forte, de cerca de 25 anos, embora um pouco pesado para a sua idade.
Tinha o corpo liso e as coxas grossas. Seu peito também era liso e forte
e nele destacava-se um par de mamilos salientes, bem ao gosto de
Eduardo. O rosto, sem ser de um galã, era bonito, austero e viril, nele
se destacando os olhos castanhos, um pouco tristes, os cabelos negros e
fartos e uma pequena pinta preta, do lado esquerdo superior da boca. No
conjunto, o rapaz era bastante atraente, tanto que Eduardo, naquela
noite, masturbou-se ante a simples idéia de tê-lo em seus braços. Também
o excitava muito a aparência máscula de Marco, pois detestava
relacionar-se com homens efeminados. E a idéia de possuir um macho
autêntico exacerbava sua sexualidade. Com o decorrer do tempo, também
passou a conhecê-lo mais intimamente. Marco Antônio era um rapaz
extremamente simples. Trabalhava como segurança de uma grande empresa e,
nas horas de folga, também atuava como salva-vidas, em um clube local,
já que nadava muito bem. Embora o grande relacionamento que tinha, com
homens e mulheres, não os considerava amigos de fato, a ponto de lhes
revelar seus problemas e angústias. Além disso, era pessoa bastante
tímida, com forte orientação machista, o que lhe impedia de externar - e
talvez nem ele próprio fosse capaz de reconhecer - a grande carência
que possuía de carinho e afeto, e a grande capacidade de entrega
irrestrita a quem fosse capaz de lhe inspirar confiança. Namorava
bastante e apreciava muito as mulheres, com quem transava normalmente.
Praticamente, não tinha experiência homossexual, embora, mesmo
inconscientemente, lutasse por ignorar a atração que sentia por pessoas
do mesmo sexo, especialmente os homens maduros e experientes. Quanto a
ele, Eduardo, Marco Antônio não o conhecia, e isso o perturbava
bastante, por não saber como seria a reação do rapaz ao vê-lo pela
primeira vez. É verdade que Edu havia fornecido uma descrição bastante
detalhada de sua pessoa, mas sabia que tais descrições, por melhores que
fossem, jamais correspondiam à realidade, até mesmo pela tendência
natural que as pessoas têm de melhor evidenciar seus pontos positivos. O
rapaz sabia apenas que ele era um engenheiro, de 48 anos, casado, com
dois filhos já adolescentes, radicado numa cidade do sul do País, e que
amava profundamente sua família. Sabia ainda que ele era moreno,
bronzeado, com olhos e cabelos castanhos, já grisalhos, corpo liso, 1,79
de altura, 90 kg de peso e, como ele, também praticante de natação, não
como atleta, que estava longe de ser, mas pela simples necessidade de
manter sua forma física. Não se atrevera a mandar sua fotografia, pela
Internet ou por qualquer outro meio. Não que duvidasse do sigilo ou da
integridade de Marco. É que, por ser casado e pela posição social que
ocupava, tinha que ser extremamente cauteloso. Além disso, o fato de ser
bissexual era desconhecido de todos, tanto de sua família como em todas
as rodas de seu relacionamento. Desde jovem, guardara esse segredo
consigo, sendo apenas do conhecimento dos poucos parceiros com quem
transara. Essas transas, quando ocorriam, eram sempre durante viagens e,
mesmo assim, com o máximo de segurança, de forma a preservar-se da
maledicência da sociedade. Consultou seu relógio. Eram 21 horas. Marco
Antônio deveria estar chegando, pois este era o horário combinado. Para
não levantar suspeitas, já deixara avisado na portaria, logo que voltara
da rua, que um amigo o procuraria e que, uma vez identificado, podiam
mandá-lo subir. Também tivera o cuidado de escolher um quarto
confortável, com uma enorme cama de casal. Sem dúvida, seria bem
melhor... Levantou-se, foi até o frigobar e, enquanto se servia de uma
pequena dose de uísque, viu-se refletindo sobre a atração de Marco
Antônio por ele. Era, sem dúvida, uma grande diferença de idade, e mesmo
sabendo do gosto do rapaz por homens mais maduros e experientes,
concluiu que a grande causa dessa atração tinha sido, efetivamente, a
sua experiência de vida, que lhe havia proporcionado, durante a troca de
correspondências, uma boa capacidade de compreensão dos problemas do
rapaz, de sua sexualidade e da sua maneira de ser. Além disso, sabia ser
pessoa bastante culta, capaz de expressar com facilidade, nas palavras,
seus sentimentos e sua grande capacidade de dar e receber afeto. Afeto,
aliás, de que Marco Antônio demonstrara ser bastante carente, e que
externara, sem sombra de dúvidas, pela alegria que demonstrou ao saber
que ele, Edu, estaria na Capital na próxima semana, a serviço, e que
poderiam aproveitar a oportunidade para finalmente se encontrarem. Seus
pensamentos foram interrompidos por uma leve batida na porta. Era o
momento tão esperado! Levantou-se, abriu a porta e... lá estava ele. Não
havia dúvidas. Embora o traje sóbrio que vestia, era o mesmo jovem
grande e forte da foto. A única diferença ficava por conta do sorriso
que agora estampava em seu rosto moreno e másculo. Durante muito tempo,
fitaram-se, olhos nos olhos, até se darem conta do absurdo da situação.
Então, como velhos amigos que não se viam há muitos anos, apertaram-se
as mãos vigorosamente. Fechada a porta, e longe de olhares curiosos,
novamente se olharam, desta vez com maior profundidade, como se
quisessem conferir as descrições que tinham um do outro. E veio o
inevitável abraço, em que seus corpos se fundiram, unidos pelo vigor de
dois homens na plenitude de sua força física. Não era um simples abraço
de boas vindas, mas algo mais forte, algo que ansiavam a tempos: a
necessidade de se acariciarem, de sentirem a força do corpo um do
outro... E sentiram... Como não era possível evitar, sentiram, quase que
instantaneamente, a dureza de seus sexos já enrijecidos, pressionados
pela força do abraço... E não se incomodaram com isso... Ao contrário,
deixaram que a natureza agisse, seguindo o seu curso natural... E seus
lábios se procuraram, num profundo e quente beijo, enquanto suas mãos se
tateavam, procurando conhecer os detalhes daqueles corpos sedentos...
Foram vários minutos de encontro, lábios com lábios, língua com língua,
até que, sem poderem esperar mais, foram-se desvencilhando das roupas,
ficando ambos apenas de cuecas. A ansiedade que os dominava era muita. A
conversa teria o seu devido tempo... Sentaram-se à beira da cama e
novamente seus lábios se uniram, mas desta vez as mãos de Eduardo
começaram lentamente a acariciar o tórax moreno de Marco Antônio,
detendo-se naqueles mamilos que tanto o haviam impressionado. Nesse
momento, forçando o corpo de Marco para trás, fê-lo deitar seu tórax
sobre a cama, enquanto seus lábios desciam lentamente, da
boca para
aqueles mamilos já rígidos, que pareciam feitos para serem sugados. E
Edu sentiu o corpo do rapaz estremecer, como se percorrido por uma
corrente elétrica, o que demonstrava o quanto ele também esperava por
este momento e o prazer que sentia em ter aquele homem de meia idade,
grisalho, sugando e acariciando seu corpo. Deixando momentaneamente os
mamilos já rígidos, os lábios de Edu continuaram percorrendo a pele lisa
do corpo do rapaz, detendo-se momentaneamente no umbigo, que também foi
acariciado durante muito tempo, com a ponta da língua, que parecia
querer esconder-se no interior daquela reentrância. E enquanto o fazia,
Edu alisava, ora os mamilos, ora aquelas coxas roliças e morenas. Por
sob a cueca, o pênis de Marco elevava-se para o alto e debatia-se, como
querendo arrebentar o fino tecido... Com a boca, para não interromper as
carícias que fazia com as mãos, Edu foi baixando lentamente a cueca de
Marco, fazendo saltar para fora aquele membro moreno, reto e rígido, que
tantas vezes havia imaginado, ao admirar a foto do rapaz. Lentamente,
ajoelhou-se no chão, por entre as pernas de Marco Antônio, baixou a
cabeça e mergulhou aquele membro inteiramente em sua boca. Era incrível
como podia sentir a pulsação daquele músculo quente, que parecia
descarregar dentro de si toda a eletricidade que emanava do corpo já
suado do jovem... A cada sugada, Marco Antônio estremecia, e com as mãos
acariciava os cabelos de Edu e pressionava sua cabeça em direção ao seu
pênis... Céus, como era gostoso ser mamado daquele jeito! Ver a cabeça
daquele homem subindo e descendo, enquanto seu membro sumia e voltava a
aparecer no interior daquela boca quente e úmida, que mais parecia um
veludo a envolver seu pau... Naquele momento, Marco sentia-se como se
fosse o dono do mundo, como se nada mais importasse, com todos os
sentidos voltados para a satisfação de sua carne jovem e carente. Vez
por outra, Edu tirava da boca o pênis do rapaz e percorria, com a
língua, aquele músculo duro e quente, para depois voltar a mamá-lo, com
avidez. Em alguns momentos, parava, olhava aquele instrumento de prazer
que tanto queria, admirava-o, apertava-o com carinho e voltava a
lambê-lo, descendo até o saco, que também era deliciosamente engolido e
sugado. E numa dessas paradas, Edu não pôde deixar de notar aquela
manchinha escura que aparecia na cabeça entumecida do pênis do rapaz, e
que lhe conferia um charme ainda maior e um maior desejo de escondê-la
totalmente em sua boca! E durante vários minutos permaneceram assim,
esquecidos do mundo, até que Edu sentiu que o rapaz atingia seu limite, e
que em breve iria fatalmente ejacular... Não, ainda não era o momento!
Queria guardar todo aquele vigor, toda aquela seiva para o momento
certo! Mesmo sabendo que Marco tinha uma acentuada formação machista,
Edu resolveu atrever-se um pouco mais, pois sabia que o jovem também o
desejava como homem... Lentamente, ainda ajoelhado, ergueu as pernas do
rapaz por sobre seus ombros e pôde, pela primeira vez, contemplar aquele
buraquinho rosado, perfeito, totalmente virgem... E seus lábios se
aproximaram pouco a pouco, tocando aquelas preguinhas com a ponta da
língua. Erguendo os olhos, pode ver a expressão de prazer que se
estampava no rosto de Marco. Era o sinal positivo que esperava. Deixando
de lado qualquer melindre, passou a sugar aquele orifício, com todas as
suas forças, enquanto o rapaz se contorcia de êxtase, demonstrando todo
o prazer que isso lhe causava... Pedindo a Marco que ficasse agora de
lado, e totalmente estendido sobre a cama, Edu inverteu a posição de seu
próprio corpo. E Marco entendeu o recado: Edu também queria ser sugado e
ele, Marco, não lhe negaria esse prazer. E enquanto Eduardo voltava a
sugar-lhe alternativamente, ora o pênis, ora o cuzinho, Marco segurou o
instrumento daquele homem, que tanto tesão lhe causava, e agasalhou em
sua boca aqueles 17 centímetros... Nunca em sua vida havia feito isso e
nunca imaginara fazê-lo um dia, mas curiosamente agora sentia a
necessidade imperiosa de ter em sua boca aquele membro moreno, duro e
grosso... Sabia que poderia fazê-lo com confiança e sigilo, e que se
tratava de sexo puro, entre dois homens verdadeiros. E isso o excitava e
o incentivava a tomar iniciativas que jamais imaginara ser capaz. No
início, suas sugadas eram fracas, inexperientes e indecisas, mas com o
decorrer do tempo, passou a gostar e a desejar cada vez mais aquele
cacete, procurando imitar tudo o que Edu fazia com ele próprio. Em pouco
tempo, mamava o sexo de Edu como se fosse um náufrago diante da única
fonte de alimento possível... E Eduardo se surpreendia e se excitava,
cada vez mais, diante da liberação completa do rapaz e do prazer que sua
boca lhe proporcionava. Agora, eram dois machos em pleno cio,
completando-se e procurando extrair, num magnífico sessenta e nove, todo
o prazer que cada um poderia dar ao outro. Era uma cena maravilhosa e
altamente erótica: dois homens totalmente soltos, libertos, em busca da
felicidade que a sociedade impiedosa exigia que fosse reprimida. Edu,
durante meses, sonhara em se entregar completamente àquele homem. Queria
tê-lo totalmente dentro de seu corpo, obtendo dele a maior ejaculação
de sua vida... Mas, experiente como era, queria deixar para mais tarde a
concretização desse sonho, pois sabia que era necessário manter aceso o
apetite sexual do amigo, se quisesse também possuí-lo. Foi por isso que
resolveu, primeiro, penetrá-lo, para depois entregar-se a ele... Mas
precisava ser cuidadoso. Sabia que Marco era virgem e não tinha certeza
se aceitaria ser penetrado. Também detestaria machucá-lo e, com isso,
estragar o clima que se formara entre ambos. Novamente, tirando da boca o
pênis de Marco Antônio, voltou sua atenção totalmente para a bunda
morena e roliça do rapaz, passando a sugá-la com maior avidez que
antes... Desta vez, procurava introduzir sua língua em seu interior. E
sentia que a cada tentativa, mais e mais aquele esfíncter se dilatava,
se afrouxava, permitindo a concretização de seu objetivo. Também era
compensador sentir o quanto de prazer isso causava àquele homem
atlético, deitado ao seu lado. Marco, a essa altura, não sabia mais se
concentrava sua atenção ao cacete de Edu, ou se ficava totalmente
liberto para melhor sentir a sensação que aquela chupada anal lhe
proporcionava, e que fazia todo o seu corpo vibrar. Erguendo seu rosto,
Eduardo começou a introduzir, de modo lento, mas seguro, seu dedo
indicador no interior do rapaz. Imediatamente, sentiu o corpo do amigo
reagir à invasão, com seu dedo sendo apertado por uma forte contração
daquele ânus ainda virgem... Mas tudo isso foi apenas durante um pequeno
lapso de tempo... Sentiu que, daí para a frente, o corpo do rapaz,
antes teso, foi se afrouxando lentamente, e seu dedo aceito totalmente
em seu interior. Com todo o cuidado, repetiu a operação, agora com dois
dedos, fazendo movimentos circulares, até sentir que Marco Antônio
estava suficientemente dilatado e pronto para recebê-lo. Voltou seu
corpo à posição normal, sobre a cama, posicionando-se atrás de Marco
Antônio, que imediatamente sentiu, em seu próprio corpo, todo o calor
que emanava de seu parceiro... Sentiu também, com preocupação, mas com
uma forte carga de desejo, o membro de Eduardo, como um ferro em brasa,
acomodando-se entre suas coxas e procurando a entrada de sua gruta, até
agora inexplorada. Marco Antônio teve medo... Mas queria. Queria muito
aquele momento, embora lhe fosse custoso admitir. Até agora, sempre que
pensava em uma transa homo, via-se assumindo somente o papel de ativo,
procurando varrer da cabeça qualquer pensamento sobre uma atuação
passiva, que considerava indigna de um macho. Mas agora, no contato com
aquele homem maduro, que lhe inspirava confiança e segurança, nada disso
mais importava, pois o bissexual que havia dentro de si, e que até
então ignorara, se liberava totalmente... E ele não se incomodava.
Queria ter com Edu a sua primeira experiência homossexual. E queria que
fosse assim, com uma pessoa com quem tivesse verdadeira afinidade, que o
deixasse excitado e seguro de si, como estava agora. E a penetração
iniciara. Marco Antônio passou a sentir uma forte pressão em seu ânus,
mas as palavras de carinho que Edu, com sua voz grave e tranquila
pronunciava em seus ouvidos, fazia-o deixar de lado todos os seus
receios. Além disso, colocando-se numa posição que lhe permitia fazê-lo,
Eduardo, com uma das mãos, acariciava o mamilo direito do rapaz, cuja
sensibilidade já conhecia, enquanto com a outra iniciava uma lenta e
carinhosa masturbação no pênis rígido do jovem, que pulsava gostosamente
em sua mão, enquanto expelia pequena quantidade daquele lubrificante
natural, que ainda mais o excitava. Com isso, longe de querer afastar-se
daquele corpo, Marco, na verdade se aproximava cada vez mais,
facilitando a concretização da posse. E logo pôde sentir que boa parte
do pênis de Eduardo já estava dentro de seu reto. Sentia alguma dor, era
verdade, mas a excitação era ainda maior... E a pequena dor que sentia
foi aos poucos se diluindo, com os movimentos de vai e vem que seu
parceiro começou a fazer com os quadrís, fazendo com que seu cacete,
entrando e saindo, fosse se aprofundando em seu corpo. A certa altura,
com uma pressão um pouco maior, Marco sentiu que seu amigo havia
completado a penetração. Sentia claramente todo aquele volume pulsando
dentro de seu corpo, e inclusive os pentelhos e o saco de Edu roçando em
seu ânus. Agora, seu corpo pertencia aquele homem. Era uma sensação
única e indescritível. Era a sublimação do desejo, aliado ao orgulho de
ter conseguido abrigar, dentro de suas entranhas, todo aquele músculo
que ainda há pouco sugara e agasalhara em sua boca. Atendendo a um
pedido de Edu, viraram-se sincronizadamente, mantendo a penetração, de
modo que o corpo de Eduardo ficasse totalmente sobre o de Marco Antônio,
que passou a sentir sobre si todo o peso do homem que o estava
possuindo. E os movimentos foram reiniciados, desta vez com mais
intensidade. O desconforto que o rapaz sentira, desaparecera totalmente,
dando lugar somente ao prazer... E os poucos protestos de dor, que até
então fizera, deram lugar aos gemidos de puro gozo. Como era gostoso
sentir em seu corpo todo o calor e toda a dureza daquele membro grande e
grosso! E como era delicioso sentir a pressão do corpo de Edu sobre o
seu, e as palavras quentes e obcenas que ele dizia em seus ouvidos,
enquanto o penetrava com aquela espada deliciosa! O prazer se
intensificava a cada minuto. Em determinado momento, Marco percebeu a
respiração de Edu se alterar e seus movimentos se intensificarem ainda
mais. E logo sentiu o jato de um líquido quente e grosso se projetar
para o fundo do seu reto, inundando-lhe as entranhas. Era o esperma de
Eduardo, que jorrava abundantemente em seu interior, coroando aquela
posse, tão desejada por ambos. E o prazer que sentiu foi tanto, que ele
próprio, sem sequer tocar em seu pênis, gozou abundantemente, inundando o
lençol da cama com uma enorme quantidade de esperma. Era o êxtase
completo! Durante algum tempo, ambos ficaram estáticos, como se temessem
que aquele encantamento terminasse bruscamente. Queriam, de qualquer
forma, aproveitar, durante todo o tempo possível, aquela sensação
maravilhosa que ambos sentiam. E assim permaneceram, até que o pênis de
Eduardo, já semi-flácido, saiu da gruta quente e úmida que até então o
abrigara. E neste momento, rolaram para o lado e ficaram ambos deitados,
com a respiração ainda agitada, olhando um para o outro, alegres e
felizes. Aproveitaram o momento para por em dia a conversa. Como era
natural, falaram desinibidamente sobre o momento que tinham acabado de
viver e sobre o prazer que cada um tinha proporcionado ao outro. Depois,
conversaram sobre vários assuntos que tinham abordado apenas
superficialmente em seus e-mails e telefonemas, durante os últimos
meses. E, mais amigos que nunca, levantaram-se e foram tomar um gostoso
banho, pois estavam suados e cansados. No banheiro, o clima era alegre e
descontraído. Quem quer que os observasse não imaginaria que aqueles
dois homens tinham-se conhecido de fato apenas naquela noite. Mas,
embora a alegria, muito tesão ainda pairava no ar, e a visão dos corpos
molhados e ensaboados, como era de se esperar, não tardou a fazer seu
efeito. Em poucos minutos, eram novamente dois machos se desejando, se
apertando, se abraçando e se beijando, como se todo o alívio sexual que
tinham tido há pouco jamais tivesse ocorrido. A diferença, agora, é que
estavam mais soltos que nunca, totalmente liberados, como duas crianças.
Mãos percorriam o corpo alheio, apertavam, acariciavam, afagavam,
alisavam e voltavam a percorrer novamente os mesmos caminhos. Os sexos
se comprimiam, numa verdadeira luta em que as espadas se debatiam,
enquanto os lábios se sugavam por sob a água que escorria abundante
sobre aqueles corpos. Desligando o chuveiro, Edu foi-se abaixando
lentamente, começando a percorrer, com a língua, todo o corpo de Marco
Antônio, como se quisesse enxugá-lo dessa forma. Sua boca percorria o
tórax do rapaz, sugava seus mamilos e seu umbigo, enquanto já podia
ouvir os primeiros suspiros gerados pelo prazer que estava causando. Em
seguida, ajoelhando-se, agasalhou o pênis de Marco inteirinho em sua
boca, sugando-o com veneração e carinho. Vez por outra, tirava-o da
boca, admirava-o, brincava com o prepúcio, fazendo com que a cabeça
daquele membro aparecesse e voltasse a desaparecer por sob a pele
morena. Depois, voltava a sugá-lo com avidez, arrancando do jovem fortes
gemidos. Por vezes, a língua de Edu lambia o saco do rapaz, sentindo em
sua boca o volume dos dois grãos, já completamente entumecidos. O corpo
inteiro de Marco Antônio tremia, enquanto suas mãos acariciavam os
cabelos grisalhos de Edu, já em total desalinho. E Marco não mais
conseguia controlar o enorme tesão que sentia. A certa altura, no auge
do prazer, veio-lhe à mente um desejo incontrolável de realizar um
sonho, uma fantasia que vinha acalentando de há muito tempo: possuir
Eduardo com vigor, com fúria, fazendo-o sentir toda a sua energia de
jovem. Queria penetrá-lo com força, sentir os gemidos de dor do
parceiro, e até suas lágrimas, se fosse possível... Na verdade, esse
desejo não tinha qualquer sentimento de maldade... Apenas ansiava por
ver aquele homem, de que tanto gostava e admirava, totalmente submetido
ao seu ardor, aos seus instintos de macho... Passando a comandar as
ações, Marco fez Eduardo erguer-se e depois curvar-se para a frente.
Ficando atrás do parceiro, inicialmente abaixou-se e, com a boca ávida,
começou a lamber a bunda macia de Eduardo, com a língua procurando
ansiosamente seu ânus... E quando começou a sugar aquele buraquinho
apertado, pôde sentir com clareza a eletricidade que passou a percorrer o
corpo de Edu... A cada lambida naquele anelzinho, seu parceiro vibrava e
gemia, totalmente entregue ao prazer que o rapaz lhe proporcionava...
Sentindo que o cuzinho de Eduardo já estava bem preparado e
suficientemente umedecido por sua saliva, Marco Antônio encostou seu
membro naquela entrada e, numa única estocada, introduziu toda a cabeça
de seu instrumento na bunda do amigo... E ouviu o gemido alto de Edu ao
ser invadido... Sentiu seu corpo tentando recuar frente a dor que
sentia, mas com as mãos firmes, Marco segurou o homem, firmando suas
coxas com as duas mãos, de modo a evitar que a união dos corpos fosse
desfeita... Atendendo aos apelos de Edu, deu uma breve parada em sua
penetração, a fim de que o amigo se acostumasse um pouco com o volume do
membro que lhe invadia... Mas em dado momento, novamente sem aviso, num
único golpe, enfiou a segunda metade da vara no interior de Eduardo...
Pelo espelho que cobria grande parte da parede do banheiro, podia ver as
lágrimas escorrendo dos olhos de Eduardo e ouvir-lhe os fortes
gemidos... Mas estranhamente, isso dava-lhe uma satisfação intensa...
Satisfação de ver aquele macho totalmente submetido aos seus desejos...
Revigorado pela sensação de poder que sentia, Marco iniciou fortes
movimentos com o corpo, fazendo com que seu membro adquirisse o
movimento de um verdadeiro êmbolo entrando e saindo do corpo do
parceiro... E com prazer, notou que os gemidos de Edu foram, pouco a
pouco, sendo substituídos por suspiros de prazer e, em pouco tempo, por
frases sacanas, que o estimulavam cada vez mais a penetrar seu membro
com mais força naquela cuzinho apertado e quente. Estimulado pelo clima
que se estabeleceu entre ambos, Marco não mais se conteve: num brusco
estremecimento, sentiu que seu corpo esguichava, como que se esvaíndo
totalmente no interior do amigo... Sentia seu esperma nitidamente
saltando do cacete entumecido, indo alojar-se no fundo do reto de Edu.
Este, por sua vez, era sacudido por fortes tremores, ao sentir o sêmem
de seu macho em seu corpo... E o prazer que sentia foi tanto, que também
gozou abundantemente, com seu esperma inundando o chão do banheiro...
Era o clímax que tanto buscavam... Jamais podiam imaginar que dois quase
desconhecidos podiam se proporcionar tamanho prazer... As pernas de
ambos tremiam e seus joelhos fraquejavam... Era preciso uma revigorada,
sob pena de ambos caírem alí, inertes, sobre a laje fria... E para se
revigorarem, ligaram novamente a ducha, sentindo a água morna lavar-lhes
os corpos, livrando-os do suor e do cansaço que sentiam... Pouco
depois, enxugavam seus corpos saciados e, abraçados, se dirigiram para o
quarto, para um merecido descanso... Na cama, relaxados, novamente
voltaram a conversar, falando sobre suas vidas, seus anseios e sobre os
prazeres que haviam se proporcionado reciprocamente... Mas o tesão dos
amantes parecia não ter fim. O efeito da conversa sobre sexo, como não
poderia deixar de ser, foi novamente despertando seus instintos, o que
era estimulado pelo contato e pela visão dos corpos nus sobre os lençóis
em desalinho... E Eduardo percebendo a enorme rigidez do cacete do
amigo, desejou-o novamente. Queria ardentemente entregar-se sem reservas
ao rapaz. Por isso, aconchegando-se ao corpo de Marco, aproximou os
lábios ao seu ouvido, dizendo-lhe apenas: - "Quero ser novamente teu,
cara. Faça comigo tudo o que você quiser! " Era tudo o que Marco Antônio
esperava. Imediatamente o rapaz sentiu sua energia e seu tesão
redobrarem. Sua vara tornou-se ainda mais rígida, energizada pelo fluxo
de sangue que aumentara de intensidade. Edu deixou-o tomar toda a
iniciativa, de modo a não frear ou inibir seus desejos. Docilmente,
atendendo ao pedido de Marco, estendeu-se de bruços na cama e
aguardou... Imediatamente, sentiu que suas nádegas eram afastadas, e que
os lábios daquele homem atlético começavam a procurar-lhe, pela segunda
vez, o ânus, lambendo-o e sugando-o com toda a energia que lhe era
possível. Seu corpo se retesou e um calafrio percorreu-lhe a espinha, ao
sentir o calor e a energia daquela língua e o tesão que a barba do
rapaz lhe provocava ao roçar-lhe as nádegas e as coxas. Era uma sensação
indescritível! Era tudo o quanto esperava! Afrouxou o corpo e
entregou-se novamente ao prazer de ser possuído. Pouco depois, sentiu a
língua do rapaz subindo-lhe pelas costas, provocando-lhe calafrios com
sua aspereza, enquanto, entre suas pernas, a vara de Marco, como um
ferro em brasa, procurava penetrar em seu anelzinho. A pressão era
grande, mas sabia que a penetração agora seria mais fácil, embora seu
ânus estivesse ainda dolorido pela penetração a que fora submetido no
banheiro... Sabia também que na idade do rapaz, o tesão normalmente não
dava margem a grandes preparativos e que, na pressa, seu ânus seria, na
prática, novamente invadido... Mas isso não importava. Na verdade,
queria isso... Queria repetir a gostosa dor de ser penetrado por aquele
homem másculo, que transava com muitas mulheres, mas que naquele momento
era só seu... E não se enganou... A dor era lancinante. Evitou gritar,
limitando-se a gemer. Mas sabia que seus gemidos serviam apenas para
incentivar ainda mais o rapaz, com toda aquela sede de sexo de que
estava possuído. E apertando os lábios para não gritar, sentiu que Marco
estava novamente todo dentro dele, atingindo o mais profundo do seu
ser, e que aquela vara morena e grossa, que tanto sugara, agora estava
cravada em suas entranhas. Relaxou o corpo, ao mesmo tempo em que sentia
se iniciarem os movimentos fortes do corpo de Mar-co, fudendo-o sem
piedade. Também sentia a forte respiração do parceiro, que se acelerava
cada vez mais... Inesperadamente, sentiu uma espécie de vácuo frio em
seu interior. É que Marco, bruscamente, saíra de dentro dele, forçando
seu corpo para que se virasse de frente... Atendeu... E Marco,
erguendo-lhe rapidamente as pernas por sobre seus ombros fortes, numa
única estocada, penetrou-o pela frente. Gostou da iniciativa do rapaz.
Adorou ser possuído dessa forma, pois podia, ao mesmo tempo, acariciar o
corpo do amigo e olhar bem no fundo dos seus olhos castanhos,
observando-lhe a energia e o prazer estampados em seu rosto. Poucos
segundos depois, numa estocada mais profunda, Edu sentiu-se inundado por
um rio de esperma. A sensação era incrível. Seu interior parecia que ia
pegar fogo, ao receber, pela Segunda vez, tal quantidade de leite
grosso e quente, próprio de um rapaz naquela idade. E mesmo assim Marco
continuava bombeando-lhe, como se desejasse esvaziar todos os líquidos
de seu corpo no interior do amigo. E continuou até que, cansado, deu uma
última estocada e desmoronou por sobre o corpo de Edu. E novamente
ficaram estáticos, com aquela letargia que sentem dois seres
satisfeitos. No fundo do seu reto, Eduardo podia ainda sentir o latejar
daquele membro que o completara, e que lentamente ia-se tornando
flácido. Sentia-se gratificado. Se pudesse, permaneceria assim durante
muitas horas, saciado e sentindo o prazer de ter dentro de si o homem
desejado. Transava muito raramente, mas eram encontros como esse que o
satisfaziam, com pessoas pelas quais sentia afinidade e lhe inspiravam
confiança. E Marco o tinha cativado, por sua honestidade, simplicidade e
beleza interior, atributos que para ele, que se orgulhava de sua
capacidade de conhecer bem as pessoas pela simples troca de
correspondências, eram por demais importantes. De sua parte, Marco
Antônio também estava satisfeito. Sabia que sexualmente tinha ido além
do que jamais imaginara ser possível. Mas também sabia que tinha sido
feliz nesta noite, ao lado daquele homem que se tornara seu amigo e
amante, e que, embora bem mais velho que ele, demonstrara entendê-lo e
lhe inspirava toda a confiança de que necessitava para entregar-se sem
reservas. E, no seu íntimo, desejava que o relacionamento entre ambos
não se limitasse apenas àquele encontro. Ambos estavam cansados, mas
satisfeitos. Levantaram-se e novamente foram ao banho, que desta vez foi
mais rápido e tranquilo. E enquanto se vestiam, trocavam impressões e
plenejavam um novo encontro para a noite seguinte. A permanência de Edu
na Capital seria curta, e ambos achavam que deveria ser aproveitada ao
máximo. E por certo, as noites seguintes seriam ainda melhores! Por
volta da meia-noite, Marco Antônio deixava o hotel, passando pela
portaria. O mesmo porteiro que o recebeu, em sua chegada, embora sem
perder a compostura própria dos profissionais da hotelaria de alto
nível, não pôde deixar de notar que o rapaz, pela umidade dos cabelos,
tinha acabado de sair do banho... E pensou, consigo mesmo, mas tendo o
cuidado de conservar no rosto o mesmo olhar sério e impassível: "Também,
quem não haveria de ir para a cama com um homem lindo como esse?" NOTA -
Este foi meu primeiro conto erótico, escrito para presentear aquele que
o protagonizou. Gostaria de receber críticas por parte dos leitores.
Além do incentivo, elas por certo me serão úteis, no caso de novos
contos.
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domingo, 19 de outubro de 2014
Contos ... O Hotel
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