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domingo, 19 de outubro de 2014

Contos ... O Hotel

Sentado na confortável poltrona daquele quarto de hotel, Eduardo esperava. Tinha chegado à Capital na noite anterior, à serviço de sua Empresa. Tivera um dia de trabalho estafante, mas bastante produtivo, animado pelo entusiasmo do encontro que teria à noite. Conhecera Marco Antônio por mero acaso, num "chat" da Internet. Após teclarem durante alguns minutos, sentiram forte afinidade um pelo outro. Daí para uma troca intensa de e-mails, foi um passo, de tal forma que em pouco tempo, consideravam-se velhos amigos, cada um sabendo sobre a vida e a sexualidade do outro muito mais do que seria possível confessar aos parentes e amigos mais íntimos. Eduardo já conhecia o rapaz. Havia recebido, num dos e-mails, uma foto, em que Marco podia ser visto à beira de uma piscina natural, vestindo apenas uma sunga branca, bastante sumária. E Edu lembrava-se muito bem de como seu sexo reagira instantaneamente, ante aquela visão. Marco era um moreno bronzeado, alto e forte, de cerca de 25 anos, embora um pouco pesado para a sua idade. Tinha o corpo liso e as coxas grossas. Seu peito também era liso e forte e nele destacava-se um par de mamilos salientes, bem ao gosto de Eduardo. O rosto, sem ser de um galã, era bonito, austero e viril, nele se destacando os olhos castanhos, um pouco tristes, os cabelos negros e fartos e uma pequena pinta preta, do lado esquerdo superior da boca. No conjunto, o rapaz era bastante atraente, tanto que Eduardo, naquela noite, masturbou-se ante a simples idéia de tê-lo em seus braços. Também o excitava muito a aparência máscula de Marco, pois detestava relacionar-se com homens efeminados. E a idéia de possuir um macho autêntico exacerbava sua sexualidade. Com o decorrer do tempo, também passou a conhecê-lo mais intimamente. Marco Antônio era um rapaz extremamente simples. Trabalhava como segurança de uma grande empresa e, nas horas de folga, também atuava como salva-vidas, em um clube local, já que nadava muito bem. Embora o grande relacionamento que tinha, com homens e mulheres, não os considerava amigos de fato, a ponto de lhes revelar seus problemas e angústias. Além disso, era pessoa bastante tímida, com forte orientação machista, o que lhe impedia de externar - e talvez nem ele próprio fosse capaz de reconhecer - a grande carência que possuía de carinho e afeto, e a grande capacidade de entrega irrestrita a quem fosse capaz de lhe inspirar confiança. Namorava bastante e apreciava muito as mulheres, com quem transava normalmente. Praticamente, não tinha experiência homossexual, embora, mesmo inconscientemente, lutasse por ignorar a atração que sentia por pessoas do mesmo sexo, especialmente os homens maduros e experientes. Quanto a ele, Eduardo, Marco Antônio não o conhecia, e isso o perturbava bastante, por não saber como seria a reação do rapaz ao vê-lo pela primeira vez. É verdade que Edu havia fornecido uma descrição bastante detalhada de sua pessoa, mas sabia que tais descrições, por melhores que fossem, jamais correspondiam à realidade, até mesmo pela tendência natural que as pessoas têm de melhor evidenciar seus pontos positivos. O rapaz sabia apenas que ele era um engenheiro, de 48 anos, casado, com dois filhos já adolescentes, radicado numa cidade do sul do País, e que amava profundamente sua família. Sabia ainda que ele era moreno, bronzeado, com olhos e cabelos castanhos, já grisalhos, corpo liso, 1,79 de altura, 90 kg de peso e, como ele, também praticante de natação, não como atleta, que estava longe de ser, mas pela simples necessidade de manter sua forma física. Não se atrevera a mandar sua fotografia, pela Internet ou por qualquer outro meio. Não que duvidasse do sigilo ou da integridade de Marco. É que, por ser casado e pela posição social que ocupava, tinha que ser extremamente cauteloso. Além disso, o fato de ser bissexual era desconhecido de todos, tanto de sua família como em todas as rodas de seu relacionamento. Desde jovem, guardara esse segredo consigo, sendo apenas do conhecimento dos poucos parceiros com quem transara. Essas transas, quando ocorriam, eram sempre durante viagens e, mesmo assim, com o máximo de segurança, de forma a preservar-se da maledicência da sociedade. Consultou seu relógio. Eram 21 horas. Marco Antônio deveria estar chegando, pois este era o horário combinado. Para não levantar suspeitas, já deixara avisado na portaria, logo que voltara da rua, que um amigo o procuraria e que, uma vez identificado, podiam mandá-lo subir. Também tivera o cuidado de escolher um quarto confortável, com uma enorme cama de casal. Sem dúvida, seria bem melhor... Levantou-se, foi até o frigobar e, enquanto se servia de uma pequena dose de uísque, viu-se refletindo sobre a atração de Marco Antônio por ele. Era, sem dúvida, uma grande diferença de idade, e mesmo sabendo do gosto do rapaz por homens mais maduros e experientes, concluiu que a grande causa dessa atração tinha sido, efetivamente, a sua experiência de vida, que lhe havia proporcionado, durante a troca de correspondências, uma boa capacidade de compreensão dos problemas do rapaz, de sua sexualidade e da sua maneira de ser. Além disso, sabia ser pessoa bastante culta, capaz de expressar com facilidade, nas palavras, seus sentimentos e sua grande capacidade de dar e receber afeto. Afeto, aliás, de que Marco Antônio demonstrara ser bastante carente, e que externara, sem sombra de dúvidas, pela alegria que demonstrou ao saber que ele, Edu, estaria na Capital na próxima semana, a serviço, e que poderiam aproveitar a oportunidade para finalmente se encontrarem. Seus pensamentos foram interrompidos por uma leve batida na porta. Era o momento tão esperado! Levantou-se, abriu a porta e... lá estava ele. Não havia dúvidas. Embora o traje sóbrio que vestia, era o mesmo jovem grande e forte da foto. A única diferença ficava por conta do sorriso que agora estampava em seu rosto moreno e másculo. Durante muito tempo, fitaram-se, olhos nos olhos, até se darem conta do absurdo da situação. Então, como velhos amigos que não se viam há muitos anos, apertaram-se as mãos vigorosamente. Fechada a porta, e longe de olhares curiosos, novamente se olharam, desta vez com maior profundidade, como se quisessem conferir as descrições que tinham um do outro. E veio o inevitável abraço, em que seus corpos se fundiram, unidos pelo vigor de dois homens na plenitude de sua força física. Não era um simples abraço de boas vindas, mas algo mais forte, algo que ansiavam a tempos: a necessidade de se acariciarem, de sentirem a força do corpo um do outro... E sentiram... Como não era possível evitar, sentiram, quase que instantaneamente, a dureza de seus sexos já enrijecidos, pressionados pela força do abraço... E não se incomodaram com isso... Ao contrário, deixaram que a natureza agisse, seguindo o seu curso natural... E seus lábios se procuraram, num profundo e quente beijo, enquanto suas mãos se tateavam, procurando conhecer os detalhes daqueles corpos sedentos... Foram vários minutos de encontro, lábios com lábios, língua com língua, até que, sem poderem esperar mais, foram-se desvencilhando das roupas, ficando ambos apenas de cuecas. A ansiedade que os dominava era muita. A conversa teria o seu devido tempo... Sentaram-se à beira da cama e novamente seus lábios se uniram, mas desta vez as mãos de Eduardo começaram lentamente a acariciar o tórax moreno de Marco Antônio, detendo-se naqueles mamilos que tanto o haviam impressionado. Nesse momento, forçando o corpo de Marco para trás, fê-lo deitar seu tórax sobre a cama, enquanto seus lábios desciam lentamente, da
boca para aqueles mamilos já rígidos, que pareciam feitos para serem sugados. E Edu sentiu o corpo do rapaz estremecer, como se percorrido por uma corrente elétrica, o que demonstrava o quanto ele também esperava por este momento e o prazer que sentia em ter aquele homem de meia idade, grisalho, sugando e acariciando seu corpo. Deixando momentaneamente os mamilos já rígidos, os lábios de Edu continuaram percorrendo a pele lisa do corpo do rapaz, detendo-se momentaneamente no umbigo, que também foi acariciado durante muito tempo, com a ponta da língua, que parecia querer esconder-se no interior daquela reentrância. E enquanto o fazia, Edu alisava, ora os mamilos, ora aquelas coxas roliças e morenas. Por sob a cueca, o pênis de Marco elevava-se para o alto e debatia-se, como querendo arrebentar o fino tecido... Com a boca, para não interromper as carícias que fazia com as mãos, Edu foi baixando lentamente a cueca de Marco, fazendo saltar para fora aquele membro moreno, reto e rígido, que tantas vezes havia imaginado, ao admirar a foto do rapaz. Lentamente, ajoelhou-se no chão, por entre as pernas de Marco Antônio, baixou a cabeça e mergulhou aquele membro inteiramente em sua boca. Era incrível como podia sentir a pulsação daquele músculo quente, que parecia descarregar dentro de si toda a eletricidade que emanava do corpo já suado do jovem... A cada sugada, Marco Antônio estremecia, e com as mãos acariciava os cabelos de Edu e pressionava sua cabeça em direção ao seu pênis... Céus, como era gostoso ser mamado daquele jeito! Ver a cabeça daquele homem subindo e descendo, enquanto seu membro sumia e voltava a aparecer no interior daquela boca quente e úmida, que mais parecia um veludo a envolver seu pau... Naquele momento, Marco sentia-se como se fosse o dono do mundo, como se nada mais importasse, com todos os sentidos voltados para a satisfação de sua carne jovem e carente. Vez por outra, Edu tirava da boca o pênis do rapaz e percorria, com a língua, aquele músculo duro e quente, para depois voltar a mamá-lo, com avidez. Em alguns momentos, parava, olhava aquele instrumento de prazer que tanto queria, admirava-o, apertava-o com carinho e voltava a lambê-lo, descendo até o saco, que também era deliciosamente engolido e sugado. E numa dessas paradas, Edu não pôde deixar de notar aquela manchinha escura que aparecia na cabeça entumecida do pênis do rapaz, e que lhe conferia um charme ainda maior e um maior desejo de escondê-la totalmente em sua boca! E durante vários minutos permaneceram assim, esquecidos do mundo, até que Edu sentiu que o rapaz atingia seu limite, e que em breve iria fatalmente ejacular... Não, ainda não era o momento! Queria guardar todo aquele vigor, toda aquela seiva para o momento certo! Mesmo sabendo que Marco tinha uma acentuada formação machista, Edu resolveu atrever-se um pouco mais, pois sabia que o jovem também o desejava como homem... Lentamente, ainda ajoelhado, ergueu as pernas do rapaz por sobre seus ombros e pôde, pela primeira vez, contemplar aquele buraquinho rosado, perfeito, totalmente virgem... E seus lábios se aproximaram pouco a pouco, tocando aquelas preguinhas com a ponta da língua. Erguendo os olhos, pode ver a expressão de prazer que se estampava no rosto de Marco. Era o sinal positivo que esperava. Deixando de lado qualquer melindre, passou a sugar aquele orifício, com todas as suas forças, enquanto o rapaz se contorcia de êxtase, demonstrando todo o prazer que isso lhe causava... Pedindo a Marco que ficasse agora de lado, e totalmente estendido sobre a cama, Edu inverteu a posição de seu próprio corpo. E Marco entendeu o recado: Edu também queria ser sugado e ele, Marco, não lhe negaria esse prazer. E enquanto Eduardo voltava a sugar-lhe alternativamente, ora o pênis, ora o cuzinho, Marco segurou o instrumento daquele homem, que tanto tesão lhe causava, e agasalhou em sua boca aqueles 17 centímetros... Nunca em sua vida havia feito isso e nunca imaginara fazê-lo um dia, mas curiosamente agora sentia a necessidade imperiosa de ter em sua boca aquele membro moreno, duro e grosso... Sabia que poderia fazê-lo com confiança e sigilo, e que se tratava de sexo puro, entre dois homens verdadeiros. E isso o excitava e o incentivava a tomar iniciativas que jamais imaginara ser capaz. No início, suas sugadas eram fracas, inexperientes e indecisas, mas com o decorrer do tempo, passou a gostar e a desejar cada vez mais aquele cacete, procurando imitar tudo o que Edu fazia com ele próprio. Em pouco tempo, mamava o sexo de Edu como se fosse um náufrago diante da única fonte de alimento possível... E Eduardo se surpreendia e se excitava, cada vez mais, diante da liberação completa do rapaz e do prazer que sua boca lhe proporcionava. Agora, eram dois machos em pleno cio, completando-se e procurando extrair, num magnífico sessenta e nove, todo o prazer que cada um poderia dar ao outro. Era uma cena maravilhosa e altamente erótica: dois homens totalmente soltos, libertos, em busca da felicidade que a sociedade impiedosa exigia que fosse reprimida. Edu, durante meses, sonhara em se entregar completamente àquele homem. Queria tê-lo totalmente dentro de seu corpo, obtendo dele a maior ejaculação de sua vida... Mas, experiente como era, queria deixar para mais tarde a concretização desse sonho, pois sabia que era necessário manter aceso o apetite sexual do amigo, se quisesse também possuí-lo. Foi por isso que resolveu, primeiro, penetrá-lo, para depois entregar-se a ele... Mas precisava ser cuidadoso. Sabia que Marco era virgem e não tinha certeza se aceitaria ser penetrado. Também detestaria machucá-lo e, com isso, estragar o clima que se formara entre ambos. Novamente, tirando da boca o pênis de Marco Antônio, voltou sua atenção totalmente para a bunda morena e roliça do rapaz, passando a sugá-la com maior avidez que antes... Desta vez, procurava introduzir sua língua em seu interior. E sentia que a cada tentativa, mais e mais aquele esfíncter se dilatava, se afrouxava, permitindo a concretização de seu objetivo. Também era compensador sentir o quanto de prazer isso causava àquele homem atlético, deitado ao seu lado. Marco, a essa altura, não sabia mais se concentrava sua atenção ao cacete de Edu, ou se ficava totalmente liberto para melhor sentir a sensação que aquela chupada anal lhe proporcionava, e que fazia todo o seu corpo vibrar. Erguendo seu rosto, Eduardo começou a introduzir, de modo lento, mas seguro, seu dedo indicador no interior do rapaz. Imediatamente, sentiu o corpo do amigo reagir à invasão, com seu dedo sendo apertado por uma forte contração daquele ânus ainda virgem... Mas tudo isso foi apenas durante um pequeno lapso de tempo... Sentiu que, daí para a frente, o corpo do rapaz, antes teso, foi se afrouxando lentamente, e seu dedo aceito totalmente em seu interior. Com todo o cuidado, repetiu a operação, agora com dois dedos, fazendo movimentos circulares, até sentir que Marco Antônio estava suficientemente dilatado e pronto para recebê-lo. Voltou seu corpo à posição normal, sobre a cama, posicionando-se atrás de Marco Antônio, que imediatamente sentiu, em seu próprio corpo, todo o calor que emanava de seu parceiro... Sentiu também, com preocupação, mas com uma forte carga de desejo, o membro de Eduardo, como um ferro em brasa, acomodando-se entre suas coxas e procurando a entrada de sua gruta, até agora inexplorada. Marco Antônio teve medo... Mas queria. Queria muito aquele momento, embora lhe fosse custoso admitir. Até agora, sempre que pensava em uma transa homo, via-se assumindo somente o papel de ativo, procurando varrer da cabeça qualquer pensamento sobre uma atuação passiva, que considerava indigna de um macho. Mas agora, no contato com aquele homem maduro, que lhe inspirava confiança e segurança, nada disso mais importava, pois o bissexual que havia dentro de si, e que até então ignorara, se liberava totalmente... E ele não se incomodava. Queria ter com Edu a sua primeira experiência homossexual. E queria que fosse assim, com uma pessoa com quem tivesse verdadeira afinidade, que o deixasse excitado e seguro de si, como estava agora. E a penetração iniciara. Marco Antônio passou a sentir uma forte pressão em seu ânus, mas as palavras de carinho que Edu, com sua voz grave e tranquila pronunciava em seus ouvidos, fazia-o deixar de lado todos os seus receios. Além disso, colocando-se numa posição que lhe permitia fazê-lo, Eduardo, com uma das mãos, acariciava o mamilo direito do rapaz, cuja sensibilidade já conhecia, enquanto com a outra iniciava uma lenta e carinhosa masturbação no pênis rígido do jovem, que pulsava gostosamente em sua mão, enquanto expelia pequena quantidade daquele lubrificante natural, que ainda mais o excitava. Com isso, longe de querer afastar-se daquele corpo, Marco, na verdade se aproximava cada vez mais, facilitando a concretização da posse. E logo pôde sentir que boa parte do pênis de Eduardo já estava dentro de seu reto. Sentia alguma dor, era verdade, mas a excitação era ainda maior... E a pequena dor que sentia foi aos poucos se diluindo, com os movimentos de vai e vem que seu parceiro começou a fazer com os quadrís, fazendo com que seu cacete, entrando e saindo, fosse se aprofundando em seu corpo. A certa altura, com uma pressão um pouco maior, Marco sentiu que seu amigo havia completado a penetração. Sentia claramente todo aquele volume pulsando dentro de seu corpo, e inclusive os pentelhos e o saco de Edu roçando em seu ânus. Agora, seu corpo pertencia aquele homem. Era uma sensação única e indescritível. Era a sublimação do desejo, aliado ao orgulho de ter conseguido abrigar, dentro de suas entranhas, todo aquele músculo que ainda há pouco sugara e agasalhara em sua boca. Atendendo a um pedido de Edu, viraram-se sincronizadamente, mantendo a penetração, de modo que o corpo de Eduardo ficasse totalmente sobre o de Marco Antônio, que passou a sentir sobre si todo o peso do homem que o estava possuindo. E os movimentos foram reiniciados, desta vez com mais intensidade. O desconforto que o rapaz sentira, desaparecera totalmente, dando lugar somente ao prazer... E os poucos protestos de dor, que até então fizera, deram lugar aos gemidos de puro gozo. Como era gostoso sentir em seu corpo todo o calor e toda a dureza daquele membro grande e grosso! E como era delicioso sentir a pressão do corpo de Edu sobre o seu, e as palavras quentes e obcenas que ele dizia em seus ouvidos, enquanto o penetrava com aquela espada deliciosa! O prazer se intensificava a cada minuto. Em determinado momento, Marco percebeu a respiração de Edu se alterar e seus movimentos se intensificarem ainda mais. E logo sentiu o jato de um líquido quente e grosso se projetar para o fundo do seu reto, inundando-lhe as entranhas. Era o esperma de Eduardo, que jorrava abundantemente em seu interior, coroando aquela posse, tão desejada por ambos. E o prazer que sentiu foi tanto, que ele próprio, sem sequer tocar em seu pênis, gozou abundantemente, inundando o lençol da cama com uma enorme quantidade de esperma. Era o êxtase completo! Durante algum tempo, ambos ficaram estáticos, como se temessem que aquele encantamento terminasse bruscamente. Queriam, de qualquer forma, aproveitar, durante todo o tempo possível, aquela sensação maravilhosa que ambos sentiam. E assim permaneceram, até que o pênis de Eduardo, já semi-flácido, saiu da gruta quente e úmida que até então o abrigara. E neste momento, rolaram para o lado e ficaram ambos deitados, com a respiração ainda agitada, olhando um para o outro, alegres e felizes. Aproveitaram o momento para por em dia a conversa. Como era natural, falaram desinibidamente sobre o momento que tinham acabado de viver e sobre o prazer que cada um tinha proporcionado ao outro. Depois, conversaram sobre vários assuntos que tinham abordado apenas superficialmente em seus e-mails e telefonemas, durante os últimos meses. E, mais amigos que nunca, levantaram-se e foram tomar um gostoso banho, pois estavam suados e cansados. No banheiro, o clima era alegre e descontraído. Quem quer que os observasse não imaginaria que aqueles dois homens tinham-se conhecido de fato apenas naquela noite. Mas, embora a alegria, muito tesão ainda pairava no ar, e a visão dos corpos molhados e ensaboados, como era de se esperar, não tardou a fazer seu efeito. Em poucos minutos, eram novamente dois machos se desejando, se apertando, se abraçando e se beijando, como se todo o alívio sexual que tinham tido há pouco jamais tivesse ocorrido. A diferença, agora, é que estavam mais soltos que nunca, totalmente liberados, como duas crianças. Mãos percorriam o corpo alheio, apertavam, acariciavam, afagavam, alisavam e voltavam a percorrer novamente os mesmos caminhos. Os sexos se comprimiam, numa verdadeira luta em que as espadas se debatiam, enquanto os lábios se sugavam por sob a água que escorria abundante sobre aqueles corpos. Desligando o chuveiro, Edu foi-se abaixando lentamente, começando a percorrer, com a língua, todo o corpo de Marco Antônio, como se quisesse enxugá-lo dessa forma. Sua boca percorria o tórax do rapaz, sugava seus mamilos e seu umbigo, enquanto já podia ouvir os primeiros suspiros gerados pelo prazer que estava causando. Em seguida, ajoelhando-se, agasalhou o pênis de Marco inteirinho em sua boca, sugando-o com veneração e carinho. Vez por outra, tirava-o da boca, admirava-o, brincava com o prepúcio, fazendo com que a cabeça daquele membro aparecesse e voltasse a desaparecer por sob a pele morena. Depois, voltava a sugá-lo com avidez, arrancando do jovem fortes gemidos. Por vezes, a língua de Edu lambia o saco do rapaz, sentindo em sua boca o volume dos dois grãos, já completamente entumecidos. O corpo inteiro de Marco Antônio tremia, enquanto suas mãos acariciavam os cabelos grisalhos de Edu, já em total desalinho. E Marco não mais conseguia controlar o enorme tesão que sentia. A certa altura, no auge do prazer, veio-lhe à mente um desejo incontrolável de realizar um sonho, uma fantasia que vinha acalentando de há muito tempo: possuir Eduardo com vigor, com fúria, fazendo-o sentir toda a sua energia de jovem. Queria penetrá-lo com força, sentir os gemidos de dor do parceiro, e até suas lágrimas, se fosse possível... Na verdade, esse desejo não tinha qualquer sentimento de maldade... Apenas ansiava por ver aquele homem, de que tanto gostava e admirava, totalmente submetido ao seu ardor, aos seus instintos de macho... Passando a comandar as ações, Marco fez Eduardo erguer-se e depois curvar-se para a frente. Ficando atrás do parceiro, inicialmente abaixou-se e, com a boca ávida, começou a lamber a bunda macia de Eduardo, com a língua procurando ansiosamente seu ânus... E quando começou a sugar aquele buraquinho apertado, pôde sentir com clareza a eletricidade que passou a percorrer o corpo de Edu... A cada lambida naquele anelzinho, seu parceiro vibrava e gemia, totalmente entregue ao prazer que o rapaz lhe proporcionava... Sentindo que o cuzinho de Eduardo já estava bem preparado e suficientemente umedecido por sua saliva, Marco Antônio encostou seu membro naquela entrada e, numa única estocada, introduziu toda a cabeça de seu instrumento na bunda do amigo... E ouviu o gemido alto de Edu ao ser invadido... Sentiu seu corpo tentando recuar frente a dor que sentia, mas com as mãos firmes, Marco segurou o homem, firmando suas coxas com as duas mãos, de modo a evitar que a união dos corpos fosse desfeita... Atendendo aos apelos de Edu, deu uma breve parada em sua penetração, a fim de que o amigo se acostumasse um pouco com o volume do membro que lhe invadia... Mas em dado momento, novamente sem aviso, num único golpe, enfiou a segunda metade da vara no interior de Eduardo... Pelo espelho que cobria grande parte da parede do banheiro, podia ver as lágrimas escorrendo dos olhos de Eduardo e ouvir-lhe os fortes gemidos... Mas estranhamente, isso dava-lhe uma satisfação intensa... Satisfação de ver aquele macho totalmente submetido aos seus desejos... Revigorado pela sensação de poder que sentia, Marco iniciou fortes movimentos com o corpo, fazendo com que seu membro adquirisse o movimento de um verdadeiro êmbolo entrando e saindo do corpo do parceiro... E com prazer, notou que os gemidos de Edu foram, pouco a pouco, sendo substituídos por suspiros de prazer e, em pouco tempo, por frases sacanas, que o estimulavam cada vez mais a penetrar seu membro com mais força naquela cuzinho apertado e quente. Estimulado pelo clima que se estabeleceu entre ambos, Marco não mais se conteve: num brusco estremecimento, sentiu que seu corpo esguichava, como que se esvaíndo totalmente no interior do amigo... Sentia seu esperma nitidamente saltando do cacete entumecido, indo alojar-se no fundo do reto de Edu. Este, por sua vez, era sacudido por fortes tremores, ao sentir o sêmem de seu macho em seu corpo... E o prazer que sentia foi tanto, que também gozou abundantemente, com seu esperma inundando o chão do banheiro... Era o clímax que tanto buscavam... Jamais podiam imaginar que dois quase desconhecidos podiam se proporcionar tamanho prazer... As pernas de ambos tremiam e seus joelhos fraquejavam... Era preciso uma revigorada, sob pena de ambos caírem alí, inertes, sobre a laje fria... E para se revigorarem, ligaram novamente a ducha, sentindo a água morna lavar-lhes os corpos, livrando-os do suor e do cansaço que sentiam... Pouco depois, enxugavam seus corpos saciados e, abraçados, se dirigiram para o quarto, para um merecido descanso... Na cama, relaxados, novamente voltaram a conversar, falando sobre suas vidas, seus anseios e sobre os prazeres que haviam se proporcionado reciprocamente... Mas o tesão dos amantes parecia não ter fim. O efeito da conversa sobre sexo, como não poderia deixar de ser, foi novamente despertando seus instintos, o que era estimulado pelo contato e pela visão dos corpos nus sobre os lençóis em desalinho... E Eduardo percebendo a enorme rigidez do cacete do amigo, desejou-o novamente. Queria ardentemente entregar-se sem reservas ao rapaz. Por isso, aconchegando-se ao corpo de Marco, aproximou os lábios ao seu ouvido, dizendo-lhe apenas: - "Quero ser novamente teu, cara. Faça comigo tudo o que você quiser! " Era tudo o que Marco Antônio esperava. Imediatamente o rapaz sentiu sua energia e seu tesão redobrarem. Sua vara tornou-se ainda mais rígida, energizada pelo fluxo de sangue que aumentara de intensidade. Edu deixou-o tomar toda a iniciativa, de modo a não frear ou inibir seus desejos. Docilmente, atendendo ao pedido de Marco, estendeu-se de bruços na cama e aguardou... Imediatamente, sentiu que suas nádegas eram afastadas, e que os lábios daquele homem atlético começavam a procurar-lhe, pela segunda vez, o ânus, lambendo-o e sugando-o com toda a energia que lhe era possível. Seu corpo se retesou e um calafrio percorreu-lhe a espinha, ao sentir o calor e a energia daquela língua e o tesão que a barba do rapaz lhe provocava ao roçar-lhe as nádegas e as coxas. Era uma sensação indescritível! Era tudo o quanto esperava! Afrouxou o corpo e entregou-se novamente ao prazer de ser possuído. Pouco depois, sentiu a língua do rapaz subindo-lhe pelas costas, provocando-lhe calafrios com sua aspereza, enquanto, entre suas pernas, a vara de Marco, como um ferro em brasa, procurava penetrar em seu anelzinho. A pressão era grande, mas sabia que a penetração agora seria mais fácil, embora seu ânus estivesse ainda dolorido pela penetração a que fora submetido no banheiro... Sabia também que na idade do rapaz, o tesão normalmente não dava margem a grandes preparativos e que, na pressa, seu ânus seria, na prática, novamente invadido... Mas isso não importava. Na verdade, queria isso... Queria repetir a gostosa dor de ser penetrado por aquele homem másculo, que transava com muitas mulheres, mas que naquele momento era só seu... E não se enganou... A dor era lancinante. Evitou gritar, limitando-se a gemer. Mas sabia que seus gemidos serviam apenas para incentivar ainda mais o rapaz, com toda aquela sede de sexo de que estava possuído. E apertando os lábios para não gritar, sentiu que Marco estava novamente todo dentro dele, atingindo o mais profundo do seu ser, e que aquela vara morena e grossa, que tanto sugara, agora estava cravada em suas entranhas. Relaxou o corpo, ao mesmo tempo em que sentia se iniciarem os movimentos fortes do corpo de Mar-co, fudendo-o sem piedade. Também sentia a forte respiração do parceiro, que se acelerava cada vez mais... Inesperadamente, sentiu uma espécie de vácuo frio em seu interior. É que Marco, bruscamente, saíra de dentro dele, forçando seu corpo para que se virasse de frente... Atendeu... E Marco, erguendo-lhe rapidamente as pernas por sobre seus ombros fortes, numa única estocada, penetrou-o pela frente. Gostou da iniciativa do rapaz. Adorou ser possuído dessa forma, pois podia, ao mesmo tempo, acariciar o corpo do amigo e olhar bem no fundo dos seus olhos castanhos, observando-lhe a energia e o prazer estampados em seu rosto. Poucos segundos depois, numa estocada mais profunda, Edu sentiu-se inundado por um rio de esperma. A sensação era incrível. Seu interior parecia que ia pegar fogo, ao receber, pela Segunda vez, tal quantidade de leite grosso e quente, próprio de um rapaz naquela idade. E mesmo assim Marco continuava bombeando-lhe, como se desejasse esvaziar todos os líquidos de seu corpo no interior do amigo. E continuou até que, cansado, deu uma última estocada e desmoronou por sobre o corpo de Edu. E novamente ficaram estáticos, com aquela letargia que sentem dois seres satisfeitos. No fundo do seu reto, Eduardo podia ainda sentir o latejar daquele membro que o completara, e que lentamente ia-se tornando flácido. Sentia-se gratificado. Se pudesse, permaneceria assim durante muitas horas, saciado e sentindo o prazer de ter dentro de si o homem desejado. Transava muito raramente, mas eram encontros como esse que o satisfaziam, com pessoas pelas quais sentia afinidade e lhe inspiravam confiança. E Marco o tinha cativado, por sua honestidade, simplicidade e beleza interior, atributos que para ele, que se orgulhava de sua capacidade de conhecer bem as pessoas pela simples troca de correspondências, eram por demais importantes. De sua parte, Marco Antônio também estava satisfeito. Sabia que sexualmente tinha ido além do que jamais imaginara ser possível. Mas também sabia que tinha sido feliz nesta noite, ao lado daquele homem que se tornara seu amigo e amante, e que, embora bem mais velho que ele, demonstrara entendê-lo e lhe inspirava toda a confiança de que necessitava para entregar-se sem reservas. E, no seu íntimo, desejava que o relacionamento entre ambos não se limitasse apenas àquele encontro. Ambos estavam cansados, mas satisfeitos. Levantaram-se e novamente foram ao banho, que desta vez foi mais rápido e tranquilo. E enquanto se vestiam, trocavam impressões e plenejavam um novo encontro para a noite seguinte. A permanência de Edu na Capital seria curta, e ambos achavam que deveria ser aproveitada ao máximo. E por certo, as noites seguintes seriam ainda melhores! Por volta da meia-noite, Marco Antônio deixava o hotel, passando pela portaria. O mesmo porteiro que o recebeu, em sua chegada, embora sem perder a compostura própria dos profissionais da hotelaria de alto nível, não pôde deixar de notar que o rapaz, pela umidade dos cabelos, tinha acabado de sair do banho... E pensou, consigo mesmo, mas tendo o cuidado de conservar no rosto o mesmo olhar sério e impassível: "Também, quem não haveria de ir para a cama com um homem lindo como esse?" NOTA - Este foi meu primeiro conto erótico, escrito para presentear aquele que o protagonizou. Gostaria de receber críticas por parte dos leitores. Além do incentivo, elas por certo me serão úteis, no caso de novos contos.

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