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domingo, 8 de março de 2015

Você sabia que o seu pênis tem mais de 42 tipos de bactérias?



Oi gente tava preparando um post com algumas curiosidades sobre o pênis do homem, mas, durante minha pesquisa, descobri algo que realmente nos chamou a atenção e que merece ser tratado com seriedade. Você sabia que o seu pinto tem mais de 42 tipos de bactérias?
Pois é. Essa ideia de ter "bichinhos" no pênis é, para a maioria dos homens, um assunto desagradável. Mas um novo estudo realizado nos EUA chegou a resultados nada animadores. Cientistas que investigavam a Chlamydia - bactéria que causa a clamídia - descobriram que, mesmo em homens saudáveis​​, estes minúsculos organismos estão sempre presentes no fundo do trato urogenital (termo coletivo para a uretra e ureter).
Segundo um relatório publicado na revista The Scientist, a área já foi considerado por biólogos e médicos completamente estéril, com ausência de infecções. No entanto, os especialistas acreditam agora que há muito mais microorganismos no pênis - e ocupando muito mais partes dele - do que se achava antes. Atualmente, existem apenas dois fatores responsáveis por impactar o número de micróbios encontrados no pênis: a circuncisão e o sexo.

ANTES E DEPOIS DE URINAR
A praticidade com que nós homens usamos o banheiro costuma ser motivo de inveja para as mulheres. A gente não precisa sentar no vaso sanitário para urinar e, muito menos, contar com papel higiênico para se secar. Mas, o que tradicionalmente é encarado como uma comodidade não é a maneira correta de se fazer. Você precisa, sim, enxugar o pênis, para que a região não fique úmida e, consequentemente, suscetível à proliferação de fungos. Sem falar naquele cheiro de pinto vencido!
Assim como esse pequeno detalhe, existem outros diversos problemas com higiene íntima masculina que não são levados a sério pelos homens. Se muitos já não lavam as mãos depois de usar o banheiro, imagine quantos se lembram que é recomendável enxaguá-las também antes de urinar? Esse é um hábito raro, mas é super importante cultivá-lo para não levar bactérias à região peniana e evitar infecção por alguma DST.

LAVE O PINTO
Chegamos num dos principais momentos que merecem atenção: na hora do banho. Além de evitar aquele cheiro de pinto vencido que falamos acima, limpar bem o seu parceiro evita infecções por fungos e bactérias e até o câncer de pênis.  Para limpá-lo completamente é necessário puxar a pele que recobre a glande, lavar em volta a cabeça do pau com sabonete e retirar todo o esmegma — aquela secreção branca composta de células epiteliais descamadas, óleos e gorduras produzidas pelas glândulas do pênis – que pode ficar acumulado na região. Aproveite e estenda a higiene aos testículos, virilha e ânus. Sim! Tem que valar a cu também.
Agora, essa cautela precisa ser redobrada nos homens que não operaram a fimose, já que o estreitamento pelo prepúcio facilita o acúmulo de sujeiras. Muitas vezes, nestes casos, é preciso utilizar sabonete íntimo, com pH fisiológico (entre 5 e 6), visto que alguns homens podem apresentar irritações da glande e do prepúcio com mais frequência. Lembre-se: fimose é quando a pele que recobre a cabeça do pau é mais apertada do que o normal, a ponto de não deixar a glande sair.

GOZOU, LAVOU
Outra informação que muitas vezes a gente deixa passar: você teve uma noitada daquelas, transou a noite toda e gozou litros. Aí, bate aquela sonolência gostosa, você vira pro lado e dorme. Fodeu! É super importante lavar o pênis após a relação sexual. Passar uma água no danado ajuda a remover o lubrificante do preservativo que fica misturado ao seu maravilhoso sêmen. Nas relações sem proteção, que esperamos que você não tenha, também deve ser feita a higiene para remover o resíduo de esperma misturado às secreções anais e vaginais. Apesar de não garantir a proteção, a lavagem pode diminuir a probabilidade de infecções.

DEPILAÇÃO
Chegamos num problema estético. Tem uma galera que gosta de depilar a região, mas os especialistas dividem a mesma opinião: não há necessidade. O ideal, do ponto de vista médico, é apenas aparar os pelos. É que arrancar fora todos os pelos pubianos aumenta a chance de inflamação cutânea, podendo causar foliculite. Essa irritação pode ser agravada caso a cueca seja muito apertada. Neste caso, prefira usar cuecas mais soltas, tipo samba-canção. Elas facilitam a circulação de ar e evitam umidade no pênis, por isso são as mais recomendadas pelos especialistas.
Quanto ao tipo de tecido, os modelos feitos de algodão são os melhores, pois os sintéticos aumentam a transpiração na região. Tenha em mente que a questão mais relevante não é o modelo nem o tecido, e sim, não utilizar peças íntimas molhadas, que facilitam a proliferação de fungos. Molhadas de água ou de xixi, ok? Seca esse pinto direito!

CONSEQUÊNCIAS DA HIGIENE PRECÁRIA
Além de infecções, a falta de higiene pode acarretar problemas mais sérios à saúde do homem, como aumentar o risco de surgimento do câncer de pênis. Apesar de raro (representa apenas 2% dos tumores malignos), a doença pode levar à amputação do órgão e até ao óbito, caso não seja tratada rapidamente. Segundo levantamento do INCA (Instituto Nacional do Câncer), em 2009, surgiram 4637 novos casos de tumor peniano, sendo a maioria na região norte e nordeste.
A fimose também aumenta a possibilidade de surgimento do tumor. O risco ainda é maior quando o prepúcio deixa a passagem muito estreita, pois, com a glande encoberta pela pele, o paciente pode demorar para notar sintomas visíveis. Neste caso, a circuncisão (cirurgia da fimose) é considerada fator de proteção, capaz de reduzir para zero a probabilidade de contrair a doença.
Mais frequentemente, a falta de asseio pode causar balanite, uma inflamação na glande ou no prepúcio. Os principais sinais e sintomas são: sensação de coceira, ardor ou até mesmo dor na glande, que fica com a superfície avermelhada e apresenta secreções purulentas. Caso se prolongue até o prepúcio, a pele nessa região também fica vermelha e dolorida.
Caso você transe com mulheres também, a falta de higiene íntima pode acarretar problemas para as parceiras sexuais. Devido à anatomia da vagina, as mulheres são mais expostas a fungos e bactérias e contraem doenças com mais facilidade.
[Via Dr. Drauzio Varella e O Globo]

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